segunda-feira, 22 de junho de 2009

Evolução tecnológica x Inclusão Digital

Inclusão Digital é a massificação do acesso às tecnologias da informação, de forma a permitir a inserção de toda a população no chamado "mundo virtal". Contudo , muitos pensam que esta inserção se prove simplesmente facilitando o acesso da população à ferramentas e computadores , mas, ela deve saber fazer uso das ferramentas ligadas à computação, como buscas para trabalhos, sejam eles de nivel fundamental,médio ou superior ou até capacitando jovens para o mercado de trabalho, bem como trabalhadores em práticas relacionadas com a informática, para melhorar suas condições de vida. Outro ponto muito importante da inclusão digital é o acesso a "web" por pessoas que tenham algum dipo de deficiência, um exemplo disso, são os chamados "audiobooks" que são e-books com áudio, visando o acesso a pessoas com deficiência auditiva, esse foi um passo muito importante, visto que até alguns anos atrás o acesso a pessoas com esse tipo de deficiência era quase impossível, pois eram raros os recursos de áudio visando o conhecimento acadêmico na Internet, esse é um tipo de evolução da tecnologia que facilita a inclusão digital, visto que é de baixo custo e de fácil implementação.

O Governo brasileiro tem algumas metas para acelerar essa massificação da tecnologia da informação entre as camadas mais pobres da sociedade, haja visto que ela é a que mais tem dificuldade de acesso às novas tecnologias. Dentre as principais metas previstas até 2010 neste programa, a implementação de 600 telecentros conectados e com acessibilidade representa importante ação com vista à inclusão digital. No ano de 2008, 331 projetos de inclusão digital foram empenhados, por meio de contratos de repasse via CAIXA, totalizando R$61.800.938,03. O foco do Programa reside na implementação de Centros de Acesso a Tecnologias para a Inclusão Social – CATIS, esse programa visa ampliar um outro programa do Goverdo Federal, o rograma Computador para Todos, este visando a venda de computadores a preços mais acessíveis às classes mais baixas.

Os investimentos brasileiros em tecnologia em relação ao Produto Interno Bruto(PIB), de acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia, foi de 1,46% o que é muito baixo se quisermos ter uma inclusão digital adequada aos padrões evolução tecnológica mundal, pois, infelizmente, as novas tecnologias de ponta são muito caras o que inviabiliza aos mais pobres terem a acesso, por exemplo, o acesso a redes wireless. A tecnologia cresce num ritmo espantoso, basta ver que um computador comprado há 5 anos, hoje está muito obsoleto, um exemplo são os processadores, há 5 anos ninguém pensava em processadores multicores, hoje, eles já são uma realidade, isso demonstra a velocidade com que a tecnologia cresce mundialmente, mas, infelizmente, na maioria das vezes os preços são muito altos para os padrões dos países emergentes, como o Brasil.

Fontes:
Ministério da Ciência e Tecnologia.
PIB: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Governo Federal: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Extração especial realizada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); Governos Estaduais: Balanços Gerais dos Estados; Investimentos empresariais: Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica - 2000, 2003 e 2005 (Pintec) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - levantamento especial - e levantamentos especiais das empresas estatais federais (Siafi). Extração especial realizada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
Autoria:
Hedley

2 comentários:

  1. Só para complementar:
    Infelizmente alguns desses programas do governo ainda não mostraram resultados significativos, além de não cumprirem as expectaivas nos prazos estipulados. Penso que deve se rever alguns parâmetros desses projetos para que tenhamos maior êxito ao implementá-los.

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  2. O Brasil cresceu muito em relação a investimento tecnológico tentando acompanhar o ritmo acelerado do mundo nos avanços tecnológicos, mas ainda está longe de ser o ideal. Acredito que esse avanço sempre contribui a inclusão digital. Por exemplo, um programa criado aqui no Brasil chamado de Musibraille traduz partituras musicais em braille, permitindo sua leitura e manuseio por deficientes visuais.

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