segunda-feira, 8 de junho de 2009

Evolução dos Computadores no Brasil e suas questões sociais.

O Brasil importa componentes eletrônicos desde a década de 50, mas foi só no fim da década de 70 que o País veio a se “interessar “ nos computadores. O Governo nessa mesma época implementou uma lei de reserva de mercado da informática, que instituía que somente quatro empresas tinham o direito de “fabricar” componentes para computadores, uma delas era a estatal COBRA, e mais três privadas, a LABO,a SID e a EDISA. Entretanto, essa lei fez com que o Brasil ficasse muito defasado no ramo tecnológico, pois o País se tornou um mero um montador de computadores ao contrário do que se pensava, pois as empresas importavam as placas inteiras e apenas as montavam dentro de um gabinete, ou seja, o desenvolvimento tecnológico era zero.
Recentemente o Governo Federal investiu muito dinheiro para popularizar os computadores nas classes mais baixas da população, onde, mesmo com uma queda dos preços dos mesmos, ainda é considerado um investimento visto como supérfluo para essas camadas, visto que mal têm como se manter. Deram o nome de “computador popular” para esses microcomputares de baixo custo, que custam cerca de R$1400,00. Seu Sistema Operacional será o Linux, terá processador AMD Sempron 2.2Ghz ou Intel Celeron 1.8Ghz, contará com 128MB de memória RAM,CD-ROM,monitor de 15” e HD de 30GB. O BNDES irá financiar boa parte dos custos da produção desses computadores, o financiamento chega a R$34 milhões, para 56 empresas que estão credenciadas para sua produção. Esse projeto visa principalmente melhorar a qualidade de ensino em escolas públicas e também a inclusão digital da maioria dos habitantes do país.
Autoria: Luiz Prudencio

2 comentários:

  1. Legal lembrar também do projeto que quer informatizar todas as escolas até 2010, que eu acho que não vai dar certo. E quanto ao computador popular é quase não sai, desde 2003 que o projeto foi aprovado, mas nenhuma montadora queria fazer computadores a esse preço, hoje, já tem várias interessadas em fabricar até porque agora é bem viável ter computadores nesse preço.

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  2. È sempre bom saber quando o governo está investindo na educação e nos avanços tecnológicos, mas infelizmente isso não acontece sempre como planejado. Muitas vezes esses projetos acabam se desgastando pelo processo burocrático e por um investimento que é sempre o mínimo possível.

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