segunda-feira, 29 de junho de 2009

Tecnologia x Desemprego

Um dos grandes problemas dos dias atuais é a questão do desemprego, que pode ser mensurado pela ociosidade do capital físico, bem como pela quantidade de mão-de-obra fora do mercado de trabalho. O problema da substituição da mão-de-obra humana pela das máquinas começou nas Revoluções Industriais quando as primeiras máquinas à vapor substituiam várias pessoas de uma só vez, tal processo iniciou uma acumulação rápida de bens de capital, o que só "encorajava" a substituição do homem pela máquina. Hoje, por exemplo, uma agência bancaria, no passado, realizava suas tarefas totalmente manualmente, como saques,depósitos e etc, hoje são informatizados buscando maneiras melhores de se lidar com os dados, bem como uma solução de comunicação entre suas diversas filiais em todo o mundo. Segundo Lauro Montecarlo, em Uberlândia-MG, em 1980 existiam 20 bancos com 26 agências e 4500 funcionários, em 1990 eram 33 bancos com 61 agências e 3200 funcionários, já no ano 2000 eram 36 bancos com 92 agências e 2000 funcionários, ou seja, o número de bancos cresceu 80% e o de agências 253%, mas os empregos caíram 55%, o que mostra a troca de mão-de-obra humana pela informática.

Entretanto, a evolução tecnológica não é de todo mal, pois, se de um lado a indústria emprega cada vez menos, por outro lado o setor terciário passa cada vez mais a ser o grande empregador, haja vista que a maior parte da população está empregada nesse setor. Um exemplo que demonstra que a tecnologia pode atuar com força máxima e não causar tanto desemprego é o caso dos Estados Unidos que é uma economia altamente automatizada, não só no processo fabril mas também em todo o segmento de logística, com uma população economicamente ativa (leia-se que trabalha) superior à população total brasileira e mesmo assim o nível de desemprego é um dos mais baixos do mundo.


Fontes:
www.assespropr.org.br
www.midiaindependente.org
Autoria: Hedley

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Evolução tecnológica x Inclusão Digital

Inclusão Digital é a massificação do acesso às tecnologias da informação, de forma a permitir a inserção de toda a população no chamado "mundo virtal". Contudo , muitos pensam que esta inserção se prove simplesmente facilitando o acesso da população à ferramentas e computadores , mas, ela deve saber fazer uso das ferramentas ligadas à computação, como buscas para trabalhos, sejam eles de nivel fundamental,médio ou superior ou até capacitando jovens para o mercado de trabalho, bem como trabalhadores em práticas relacionadas com a informática, para melhorar suas condições de vida. Outro ponto muito importante da inclusão digital é o acesso a "web" por pessoas que tenham algum dipo de deficiência, um exemplo disso, são os chamados "audiobooks" que são e-books com áudio, visando o acesso a pessoas com deficiência auditiva, esse foi um passo muito importante, visto que até alguns anos atrás o acesso a pessoas com esse tipo de deficiência era quase impossível, pois eram raros os recursos de áudio visando o conhecimento acadêmico na Internet, esse é um tipo de evolução da tecnologia que facilita a inclusão digital, visto que é de baixo custo e de fácil implementação.

O Governo brasileiro tem algumas metas para acelerar essa massificação da tecnologia da informação entre as camadas mais pobres da sociedade, haja visto que ela é a que mais tem dificuldade de acesso às novas tecnologias. Dentre as principais metas previstas até 2010 neste programa, a implementação de 600 telecentros conectados e com acessibilidade representa importante ação com vista à inclusão digital. No ano de 2008, 331 projetos de inclusão digital foram empenhados, por meio de contratos de repasse via CAIXA, totalizando R$61.800.938,03. O foco do Programa reside na implementação de Centros de Acesso a Tecnologias para a Inclusão Social – CATIS, esse programa visa ampliar um outro programa do Goverdo Federal, o rograma Computador para Todos, este visando a venda de computadores a preços mais acessíveis às classes mais baixas.

Os investimentos brasileiros em tecnologia em relação ao Produto Interno Bruto(PIB), de acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia, foi de 1,46% o que é muito baixo se quisermos ter uma inclusão digital adequada aos padrões evolução tecnológica mundal, pois, infelizmente, as novas tecnologias de ponta são muito caras o que inviabiliza aos mais pobres terem a acesso, por exemplo, o acesso a redes wireless. A tecnologia cresce num ritmo espantoso, basta ver que um computador comprado há 5 anos, hoje está muito obsoleto, um exemplo são os processadores, há 5 anos ninguém pensava em processadores multicores, hoje, eles já são uma realidade, isso demonstra a velocidade com que a tecnologia cresce mundialmente, mas, infelizmente, na maioria das vezes os preços são muito altos para os padrões dos países emergentes, como o Brasil.

Fontes:
Ministério da Ciência e Tecnologia.
PIB: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Governo Federal: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Extração especial realizada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); Governos Estaduais: Balanços Gerais dos Estados; Investimentos empresariais: Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica - 2000, 2003 e 2005 (Pintec) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - levantamento especial - e levantamentos especiais das empresas estatais federais (Siafi). Extração especial realizada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
Autoria:
Hedley

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Evolução dos Computadores no Brasil e suas questões sociais.

O Brasil importa componentes eletrônicos desde a década de 50, mas foi só no fim da década de 70 que o País veio a se “interessar “ nos computadores. O Governo nessa mesma época implementou uma lei de reserva de mercado da informática, que instituía que somente quatro empresas tinham o direito de “fabricar” componentes para computadores, uma delas era a estatal COBRA, e mais três privadas, a LABO,a SID e a EDISA. Entretanto, essa lei fez com que o Brasil ficasse muito defasado no ramo tecnológico, pois o País se tornou um mero um montador de computadores ao contrário do que se pensava, pois as empresas importavam as placas inteiras e apenas as montavam dentro de um gabinete, ou seja, o desenvolvimento tecnológico era zero.
Recentemente o Governo Federal investiu muito dinheiro para popularizar os computadores nas classes mais baixas da população, onde, mesmo com uma queda dos preços dos mesmos, ainda é considerado um investimento visto como supérfluo para essas camadas, visto que mal têm como se manter. Deram o nome de “computador popular” para esses microcomputares de baixo custo, que custam cerca de R$1400,00. Seu Sistema Operacional será o Linux, terá processador AMD Sempron 2.2Ghz ou Intel Celeron 1.8Ghz, contará com 128MB de memória RAM,CD-ROM,monitor de 15” e HD de 30GB. O BNDES irá financiar boa parte dos custos da produção desses computadores, o financiamento chega a R$34 milhões, para 56 empresas que estão credenciadas para sua produção. Esse projeto visa principalmente melhorar a qualidade de ensino em escolas públicas e também a inclusão digital da maioria dos habitantes do país.
Autoria: Luiz Prudencio

A evolução da computação de 1980 a atualidade: uma visão tecnológica e social.

Tecnologia é algo que felizmente está em constante evolução. Trás benefícios e desenvolvimento para toda a sociedade, além de drásticas mudanças na vida das pessoas quando se populariza. A computação é um exemplo de tudo isso.

A partir dos anos 80 já podemos ver, de forma muito singela, sua trajetória rumo à popularização. Os computadores eram usados principalmente por universidades, grandes empresas e por algumas pessoas ligadas à área de tecnologia. Essas máquinas já estavam em início de produção em maior escala e já possuíam um bom número de periféricos. Podemos citar os discos rígidos (com armazenamento na casa dos megabytes), os drives de disquetes de 3,5’’, monitores CRT monocromático e posteriormente colorido com suporte a 256 cores, entre outros. Sistemas operacionais em modo texto eram comuns, mas já estavam sendo produzidas as primeiras versões em modo gráfico monocromático. Versões simples de editores de textos eram usadas. A Linguagem de programação C++ é criada e começa seu domínio na indústria de computação.

Nos anos 90 nasce a World Wide Web e o desenvolvimento do HTML; os sistemas operacionais mais populares são: o Windows 3.0/3.11(no início), o Windows 95 (em meados) e o Windows 98 (no final); A Netscape Communications é fundada e lança seu primeiro Browser: o Netscape, o que tornou o acesso às paginas web muito mais simples e conseqüentemente aumentou muito o número de usuários web. Os processadores da segunda metade desta década passam a contar com as instruções MMX, o que melhorava muito o desempenho do PC em aplicações multimídia. Todas essas e mais algumas outras características fizeram com que o computador tornasse, além de uma ferramenta de trabalho, um equipamento de entretenimento e aprendizagem. Tudo isso foi crucial para o crescimento estrondoso do número de computadores por pessoa ao redor do mundo nessa década.

A partir do ano 2000 a internet já está difundida em praticamente todo o planeta. As conexões de alta velocidade, também conhecidas como “banda larga” já são comuns em países desenvolvidos. Aplicações web feitas em Action Script (Flash) e Java são onipresentes na internet. O Internet Explorer é o browser mais utilizado no início da década, porém perde, mais adiante, um pouco de sua hegemonia para seu concorrente Mozilla Firefox, um navegador que trouxe muitas inovações que facilitaram ainda mais o acesso à rede mundial. Não podemos deixar de destacar o advento das memórias Flash, que tornou possível a criação de dispositivos digitais, principalmente a câmera digital e o mp3 player. Uma grande outra inovação foram os padrões sem fio de transmissão de dados; o Infravermelho e depois o Bluetooth são utilizados principalmente em celulares; Já para criar redes entre computadores o IEEE 802.11, também conhecido por Wi-Fi (Wireless Fidelity), começou com o padrão 802.11a, depois o 802.11 b, 802.11 g e por último, 802.11 n; para conexão à internet temos um novo padrão: o 3G.
Autoria: Luiz Prudencio