domingo, 30 de agosto de 2009

Ética Profissional

Ética Profissional e a Internet:

Há alguns anos a ética profissional vem sendo levada bem mais a sério nas empresas. Não podemos negar que o exemplo veio de fora, tanto das multinacionais quanto das organizações que têm maior contato com instituições estrangeiras. Esse tipo de mudança de comportamento influenciou até mesmo na mediação dos advogados em casos de assédio moral e, mais recentemente, de quebra de sigilo dos computadores utilizados por pessoas sob suspeita.

Cada vez menos profissionais acreditam que suas ações não influenciam na performance das empresas. E cada vez mais eles estão errados. Basta analisarmos quantas perdas as empresas ainda enfrentam por causa da gestão ineficiente do acesso à internet. Antes disso, por causa da falta de ética profissional no que se refere à navegação na web.

Não podemos negar que geralmente o problema tem início no próprio código de conduta das empresas, que não determina claramente o que os funcionários e colaboradores podem ou não acessar durante o horário de expediente. Algumas organizações, principalmente as que contam com suporte terceirizado, chegam a bloquear o acesso das máquinas a sites de relacionamento, como Orkut e MSN. Mas isso só não é nem de longe suficiente para garantir que nenhum hacker invada o sistema e se aproprie dos dados pessoais do usuário e, pior ainda, da empresa.

De acordo com pesquisa do Ibope/NetRatings, o brasileiro é o campeão de acessos à internet, estando à frente de franceses, britânicos, americanos e japoneses. Esse é o tipo de recorde que apresenta um lado bom e outro ruim. Bom do ponto de vista da interação tecnológica, por exemplo, e ruim em relação aos riscos que isso representa. Principalmente, porque mais de 43 milhões de usuários não acessam a net só de suas casas, mas também do ambiente de trabalho.

Sites de relacionamento, blogs, fóruns... As pessoas muitas vezes não percebem que vão deixando rastros comprometedores por onde passam. Quantas empresas já não mandaram embora um funcionário depois de encontrar informações confidenciais circulando em comentários deixados em blogs e ambientes de discussão? E quantas pessoas deixaram de ser contratadas por causa de uma consulta simples ao seu perfil postado no Orkut?

Certamente, ainda há muito que ser discutido sobre ética profissional e segurança tanto da empresa quanto de seus colaboradores. Mas, diante de riscos tão ‘visíveis’ como os apresentados aqui, não demorará muito para que algumas cláusulas a mais venham tomar parte das normas de conduta das organizações. Do ponto de vista técnico, inclusive, será um grande passo a ser dado.

A Ética e a Pirataria:

Habitualmente, existe uma opinião muita negativa sobre a pirataria, segundo a qual esta seria uma forma de exploração comercial de obras protegidas por copyright como por exemplo, vender cópias de DVDs abaixo do preço, fotocopiar livros, etc.

Muitos julgam a pirataria como algo puramente danoso e além de tudo, criminoso; mas não é bem assim, ela é também necessária e até benéfica nos países em desenvolvimento onde existe uma brecha entre as pessoas que têm acesso a bens de cultura e conhecimento e aqueles que não dispõem dos recursos necessários para tal. Muita desta pirataria permite que um grande número de pessoas possa participar na cultura e no conhecimento, dos quais de outra forma seriam excluídos.

Em geral, argumenta-se que isto é mau para a economia porque as companhias perdem dinheiro e o Estado perde grandes somas que seriam cobradas em impostos. Mas o fato é que este argumento baseia-se em pressupostos econômicos falaciosos, sendo o principal o de que cada bem pirateado é uma venda perdida, o que na maioria dos casos não é verdade, porque a pessoa nunca o teria comprado se não existisse uma cópia pirata.

Isso também depende da perspectiva com que olhamos a economia. Todo o circuito da pirataria cria economias locais bastante dinâmicas. Gera emprego, permite a transferência de tecnologia, possibilita o surgimento de inovações locais. Se olharmos o fenômeno de um ponto de vista de uma economia global da informação, onde somos uma multinacional que controla os direitos de um filme ou de uma música, aí sim, é mau para a economia. Mas se estivermos interessados no desenvolvimento das economias locais, bem como da inovação local, diria que é algo positivo para a economia.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org
http://remixtures.com
http://www.webartigos.com
http://www.clicrbs.com.br

Autoria: Luiz Prudencio

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ética, Moral e Justiça

Descrevendo de forma simples e leiga, moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, tradição cultural etc; ética é o julgamento da validade das morais - a ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade; e por último, justiça é o principio básico de um acordo, baseados em regras igualitárias, que objetiva manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal, por meio das leis, ou na sua aplicação a casos específicos, ou seja, litígio.

Algumas características da ética:

- Principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade.

- Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc, a humanidade já teria se fragmentado completamente.

- Ethos: ética em grego. Designa a morada humana. Significa tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma morada saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda.

Exemplos concretos de comportamento ético:

1. Comportamento profissional e relações humanas: moral de atitudes e não atos morais.
a) Relação entre alunos, professores, funcionários técnico-administrativos, externos (fornecedores, terceirizados etc).
b) Coerência entre teoria e prática: o que se faz não pode ser diferente do que se vive. - Ação mecânica versus liberdade.

2. Preservação da natureza: uso de descartáveis, energia elétrica, reciclagem de lixo, campanhas ambientais etc.

Ética profissional

Entre as várias ações desenvolvidas pelo ser humano de qualquer época, tem-se a ação produtiva de bens materiais e serviços, a que modernamente chamamos atividade profissional. O desenvolvimento e a expansão da atividade profissional durante os últimos dois séculos gerou a necessidade de organização do trabalho.

Ética profissional é a reflexão sobre a atividade produtiva, para dali extrair o conjunto excelente de ações, relativas ao modo de produção. Atividade produtiva tem hábitos e costumes próprios; tem também acordos que asseguram a producão de justiça mínima no decorrer de seu exercício e constituem, ambos, o objeto da ética profissional. Enfim, tudo o que se disse sobre moral, lei e ética no âmbito geral da atividade humana aplica-se ao âmbito particular da atividade produtiva.

Salvo melhor juízo, é, inclusive, questionável o valor pedagógico da expressão "código de ética", como equivalente ao conteúdo da ética profissional, como comumente utilizada. É uma expressão que corresponde ao momento de interpretação positivista da produção humana, que acaba por reduzir a ética ao simples cumprimento das leis. Aquilo a que se dá o nome de código de ética é, na verdade, um aparato legal. São as leis que regulamentam o exercício profissional, colocando-as inclusive sob a égide de instituições corporativas de trabalho e prevendo penalidades específicas para transgressores, que, afinal, são características típicas de legislação.

Daí também a impropriedade de expressões comuns como "falta de ética", "anti-ético", etc. Por exemplo, caluniar a atividade profissional ou a pessoa de um colega de profissão, não é, a rigor, anti-ético. É ilegal, tanto conforme o Código de Direito Civil Brasileiro, quanto pelas normas que regem as atividades de várias profissões. Tirar propositadamente a clientela de outrem não é falta de ética, mas concorrência desleal, outro delito grave com penalidades previstas e explícitas.

Estaríamos, ao contrário, acertadamente classificando como anti-éticas ou desprovidas de ética aquelas ações que de alguma forma impeçam o exercício da atividade ética, tais como a manutenção da ignorância, o desestímulo ao questionamento, além daquelas que, propositadamente, não criam condições de crescimento humano.

Moral

Segundo Aurélio Buarque de Holanda, o termo moral é derivado do latim morale, que significa relativo aos costumes. Pode ser definido também como a aquisição do modo de ser conseguido pela apropriação ou por níveis de apropriação, onde se encontram o caráter, os sentimentos e os costumes. Em alguns dicionários define-se a moral como: os conjuntos de regras, costumes e prescrições a respeito de comportamentos e condutas, que podem ser consideradas válidas, éticas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada, estabelecidas e aceitas pelas comunidades humanas durante determinados períodos de tempo.

Portanto, o termo moral significa tudo o que se submete a todo valor onde devem predominar na conduta do ser humano as tendências mais convenientes ao desenvolvimento da vida individual e social, cujas aptidões constituem o chamado sentido moral dos indivíduos.

Para o Direito Moral é um conjunto de regras no convivio. O seu campo de aplicação é maior do que o campo do Direito. Nem todas as regras Morais são regras juridicas. O campo da moral é mais amplo. A semelhança que o Direito tem com a Moral é que ambas são formas de controle social.

Moral e Lei: diferenças e semelhanças

Oriundas das mesmas necessidades, lei o moral assemelham-se e, ao mesmo tempo, guardam entre si diferenças importantes. São, por um lado, semelhantes porque:

- Lei e moral são ambas instrumentos de justiça;

- Lei e moral são humanas, pois originam-se das necessidades humanas;

- Lei e moral são históricas, pois são estabelecidos a partir de necessidades historicamente despertadas;

- Lei e moral são sociais, pois se apresentam como forma de organização da convivência humana;

- Lei e moral são questionáveis, pois valem somente enquanto capazes de promover o bem do homem;

- Lei e moral dependem de instituições sociais que cuidem de sua preservação.

Diferenciam-se, por outro lado, especialmente porque:

- A moral é um instrumento informal de justiça; a lei é um instrumento formal, escrito e promulgado;

- A moral apresenta-se com possibilidades de variações no âmbito de um mesmo grupo; a lei apresenta-se como sistema jurídico único para um grupo, passível apenas de interpretações variáveis;

- A moral, ao ser rejeitada por um indivíduo, provoca apenas a equivalente rejeição do grupo e o eventual mal-estar típico ao transgressor; a lei, ao ser rejeitada e transgredida, impõe penalidades concretas ao transgressor;

- A moral é indicada como conteúdo bom ou mau a ser escolhido pelos indivíduos do grupo; a lei é imposta para o cumprimento obrigatório de todos os indivíduos do grupo.

Justiça

Segundo Aristóteles, o termo justiça denota, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Assim, justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido estrito) quanto aquele que realiza a igualdade (justiça em sentido universal).

A justiça implica, também, em alteridade. Uma vez que justiça equivale a igualdade, e que igualdade é um conceito relacional (ou seja, diferentemente da liberdade, a igualdade sempre refere-se a um outro, como podemos constatar da falta de sentido na frase "João é igual" se comparada à frase "João é livre"), é impossível, segundo Aristóteles e Santo Tomás de Aquino praticar uma injustiça contra si mesmo. Apenas em sentido metafórico poderíamos falar em injustiça contra si, mas, nesse caso, o termo injustiça pode mais adequadamente ser substituído por um outro vício do caráter.

Concluímos então que essas três (ética, moral e justiça) se complementam e se completam, ou seja, para se ter plenamente qualquer uma das três é necessário o exercício das outras duas.




Fontes:

http://www.humanas.unisinos.br
http://pt.wikipedia.org
http://www.mailxmail.com
http://justicaetica902.wordpress.com/


Autoria: Luiz Prudencio

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ética: etimologia e conceito

A palavra ética surgiu do grego "ethos", sendo traduzida para o latim como "morale",ambas carregando o mesmo significado: conjunto de condutas, aspectos relativos aos costumes. Importante notar que as duas palavras têm praticamente o mesmo significado apesar de serem diferentes visto em um processo de inter-relação complementar.
Sócrates foi o primeiro filósofo a pensar no conceito abstrato do que é ética, porém foi Platão que deu uma introdução a definição sistemática do termo, sendo concretizada com Aristóteles. A filosofia platônica diz que: "a ética como uma qualidade do sábio, pois apenas pelo conhecimento se chega a razão e ao controle das iras e desejos, logo, a ser éticos (PLATÃO, 1967). Destarte, ser ético em Platão (1950) exige como pressuposto basilar o controle dos sentimentos e desejos (expressos majoritariamente pelos anseios corpóreos), ou seja, não se é ético no sistema platônico sem o controle e a submissão corpórea ao reino das idéias. Aqui o corpo não passa de um recipiente no qual se deposita o verdadeiro maná dos humanos, sua alma, sempre superior a carne". Platão também narrou um mito, a conversa entre Protágoras e Zeus, em que o deus grego para compensar os defeitos da humanidade, lhes deu senso ético.
Aristóteles dizia que a principal função da ética está em delimitar o bom e o ruim para o homem, sendo que a dualidade corpo-mente se arquiteta como o principio basilar de seu sistema teórico. E segundo Aristóteles também, as ações do homem tendem para o bem materializado na elevação do pensamento e escravização do corpo a alma.
Porém, a definição de ética de Aristóteles era puramente filosófica, abstrata, e era inalcansável para a maioria da população "ignorante". E por isso o povo foi buscar a ética na religião. Desde então o conceito de ética ficou atrelado ao religioso.
Só com Protágoras, um sofista da antiguidade grega, separar a ética da religão, a ele se atribui a frase: "O homem é a medida de todas as coisas, das reais enquanto são e das não reais enquanto não são.". Para Protágoras, os fundamentos de um sistema ético dispensam os deuses e qualquer força metafísica, estranha ao mundo percebido pelos sentidos, entretanto, ainda assim o conceito de ética/moral ainda está fortemente ligado a religião. Por exemplo, podemos citar Dostoievisky: se Deus não existe tudo está permitido, logo, qualquer noção de liberdade, democracia, progresso ou igualdade é jogada por terra. Vale apenas o aqui e agora, vive-se para o presente, morre-se também por ele.
Epicuro, outro filósofo, deu outra definição para ética, ele dizia que a felicidade se encontra no prazer moderado,no equilíbrio racional entre as paixões e sua satisfação, fundando assim o hedonismo.
Já os estóicos, após a morte de Aristóteles, a filosofia estóica tem como base a felicidade, assim como Epicuro.
Muitos anos mais tarde,Santo Agostinho procurou conciliar os ensinamentos de Jesus e a racionalidade metafísica dos pensadores gregos, sendo que a reflexão sobre o bem e o mal tomaram boa parte de seus estudos teóricos e filosóficos. Para Agostinho (1968), a história humana é a história da redenção, tal como colocavam os estóicos, tendendo para a realização do bem e da felicidade de maneira plena e tendo por objetivo final a caminhada rumo a Deus.
No período Renascentista, surge outro nome "de peso", Maquiavel. Ele revolucionou o conceito de ética uma vez que promove a independência da política em relação à moral, cuja máxima residia em tirar o máximo proveito possível de determinada situação. Neste universo os fins justificam os meios, sendo que o propósito do homem não era ser bom, mas alcançar a felicidade e o poder a qualquer custo, mesmo que este custo passasse às vezes pelo aniquilamento da diferença, do outro. Nesse mesmo período surgem vários filósofos como Hobbes, por exemplo. Este dizia que o homem era essencialmente mau,precisando de um sistema coercitivo material e espiritual para controlar seus impulsos. Logo, a ética de Hobbes (1998) tinha como única função o controle e o policiamento dos homens a fim de que estes não se digladiassem por quaisquer motivos fúteis.
No período Iluminista, surge outro grande filósofo: Kant. Ele dizia que: os seres humanos devem ser encarados como fins e não meios para o alcance de determinados interesses. Em suas palavras (1997, p.15): “por natureza somos egoístas, ambiciosos, agressivos, destrutivos, cruéis ávidos de prazeres que nunca nos saciam e pelos quais matamos, mentimos ,roubamos, et.”, e, por isso, a necessidade premente de uma ética que estabeleça um conjunto de valores que condicione os seres humanos favoravelmente a existência da própria coletividade. Para Kant (1980) nós deveríamos nos submeter ao dever, cuja principal função reside em controlar nossos instintos.
Daí passamo a Karl Marx, que nega a ética em qualquer plano de constituição classista. Ele e Engels viam na ética de seu tempo uma ferramenta para manipular o povo, afirmando assim os valores burgueses. Apesar de Marx pouco citar a ética e a moral em seus textos, é bom destacar que ele desnaturalizou a idéia das mesmas. De acordo com Marx (1996) a história humana caminharia rumo a uma maior humanização e libertação do homem perante a realidade natural, sendo que as transformações em seu modus operandi conduzir-nos-ia dialeticamente a este caminho. E exatamente devido a este elemento, Marx, que concebia a ética em um plano subjetivo, a considerava como irrelevante para a transformação da sociedade.
Após Marx, Nietsche também desempenhou alguns pensamentos filosóficos sobre a idéia de ética e moral, rejeitando uma visão moralista de mundo e colocando-a num plano terrestre do presente, sendo que o mais importante passa a ser o que acontece agora, futuro e passado pouco dizem respeito à ética ou a moral. Novamente a matéria volta a ficar submisso ao espírito já que pensar é visto como um processo de submissão do corpo ao pensamento, contudo, paradoxalmente, atribui os valores éticos ao campo das emoções e não da razão, sendo que o homem ético pode ser definido como aquele que não reprime seus instintos, desejos e emoções, mas os concretiza em atos libertários.
Freud (1978) também deu sua contribuição ao desenvolvimento do tema ao tratar sobre temas considerados tabus na sociedade. O desejo sexual infantil, a descoberta da esfera do inconsciente, o complexo de Édipo e a delimitação de um tripé arquitetural na coordenação das volições humanas (id, ego e superego), colocaram de pernas para o ar muito do que anteriormente sabíamos sobre a ontogênese e o desenvolvimento dos seres humanos considerados sob uma perspectiva sócio-biológica, fato que exerce uma profunda modificação principalmente na forma com que os adultos passaram a interpretar as crianças.
Foucault,um filósofo já contemporâneo,diz que em termos epistemológicos sobre a ética se ancora nos escritos de Kant (1980), traz consigo a importância da alteridade para pensarmos sobre a moral. Para o referido autor (2001), nenhum valor pode ser considerado bom ou ruim sem a refração pelo seu oposto constituinte. A diferença é um valor caro à Foucault (2001), sendo que inúmeros padrões consagrados pela aristocracia e burguesia são redimensionadas após as análises do filósofo francês, tais como a questão da loucura, dos padrões homo e heterossexuais, da beleza, do poder, do corpo, dentre outros.
Já em Gramsci (1981), Habermas (1989) e Sartre (1977) podemos notar determinada continuação, guardadas as respectivas proporções, de uma linha de pensamento cujas raízes estão fincadas em Marx. Gramsci (1981) se destaca por sua práxis filosófica, Habermas (1989) por sua dialógica comunicativa e Sartre (1977) pelo seu existencialismo marxista, sendo que todos têm como pressuposto basilar a necessidade da construção de uma nova sociedade, ainda que por caminhos diferentes, e a premência na crítica aos valores não democráticos estabelecidos pelo sistema capitalista de produção.





Referências:
http://www.maurolaruccia.adm.br/trabalhos/etica.htm
http://www.asmayr.pro.br/textos/historiadaetica.php
http://www.webartigos.com/articles/5620/1/a-definicao-de-etica-e-os-seus-conceitos-estruturais/pagina1.html
http://professoredirblog.blogspot.com/2009/08/filosofia-etica-ao-longo-da-historia-1.html

Autoria:

Hedley Luna

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Aspectos sociais, econômicos e culturais da utilização das TI

A rede mundial de computadores tem servido para compartilhar não somente mensagens, mas também conhecimentos tecnológicos que estão gerando as possibilidades distributivas de riqueza e poder extremamente promissoras. Com isso as Tecnologias da Informação (TI) vêm transformando a cultura no mundo todo com novas formas de interação, organização e atividades sociais. No contexto social temos um forte crescimento nas redes social como Facebook, o Orkut e o MySpace que criaram novas formas das pessoas se comunicarem e socializarem.
Como ferramenta política ela serve tanto para divulgação e esclarecimento de proposta de governo em épocas de eleições, quanto para recebimento de doações de pessoas para ajudar na campanha. Isso torna a internet uma poderosa arma política para campanhas e para divulgar o trabalho realizado nos atuais governos.
Muitos países restringem o acesso a vários sites principalmente os que contêm conteúdos políticos e religiosos. Eles fazem isso através de softwares que filtram determinados domínios e conteúdos. Com isso, esses domínios e conteúdos não podem ser acessados facilmente sem burlar de forma elaborada o sistema de bloqueio. Isso serve para desacelerar o avanço cultural e controlar o acesso a sites com conteúdo imprópio como pornografia infantil.
O computador se tornou um forte aliado para desenvolver projetos e trabalhar temas discutidos em salas de aula. Com a internet, novas formas de interação no processo educativo amplia a ação de comunicação entre aluno e professor. Educar com o auxílio da Internet proporciona um aprendizado acelerado tornando os alunos autônomos na aprendizagem seguindo seus próprios ritmos.
Uma dos pontos negativos do uso excessivo da internet é o isolamento das pessoas, geralmente faltam as aulas, não dormem direito e o que mais preocuca é a má alimentação. Outros pontos são: o fácil acesso a pornografia; uso indevido de suporte tecnológico como programas para criar vírus; incitamento a violência e às atitudes xenófabas e principalmente a violação da privacidade.
Já os impactos positivos são: fácil conexão entre os continentes permitindo o uso de videoconferência; a facilidade na troca de informações e novas formas de interação e organização de projetos.
É mostrando caminhos que a escola deve ultrapassar as cadeiras tradicionais e invadir o espaço eletrônico, ensinando o aluno a utilizar com consciência o mundo de possibilidades que é a internet. Quanto aos adolescentes, muito do que eles sabem sobre a internet foi aprendido de forma autodidata, e muito desse aprendizado não foca na qualidade, mas na facilidade. Um bom exemplo é o número de trabalhos somente copiados. A conscientização dos jovens é muito importante no sentido de que o aprendizado deve ser trabalhado com o uso do raciocínio trabalhando o pensamento. Cabe a pais e educadores decidirem como usar essa poderosa ferramenta (a internet), a favor ou contra, amiga ou inimiga da educação e do desenvolvimento intectual de seus filhos e alunos.

Fontes: http://dalberto.wordpress.com
http://www.adnews.com.br
http://pt.shvoong.com
Autoria: BrunoBC

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Informática na Educação

O termo "Informática na Educação" significa a inserção do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educação.
O uso do computador como máquina de ensinar consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais. Essa informatização pode ser por meio de tutoriais feitos por professores ou mesmo exercercícios online, feitos em flash, por exemplo, sendo assim, altamente interativo. E não é só isso, a informática pode também facilitar a vida do professor, pois, pode passar trabalhos para ser feitos online, com tempo limitado e com correção instantânea, assim disponibilizando ao professor mais tempo para programar aulas, por exemplo. E a inserção do computador no aprendizado não é nada complexo, pois exige pouca familiarização do professor com as ferramentas WEB e ainda atualiza o profissional, melhorando até mesmo seu método de interagir com os alunos na aula tradicional.
Tudo isso causa insegurança nos professores, que num primeiro momento temem sua substituição por máquinas e programas capazes de cumprir o papel antes reservado para o ser humano. Mas o computador pode realmente provocar uma mudança no paradigma pedagógico e pôr em risco a sobrevivência profissional daqueles que concebem a educação como uma simples operação de transferência de conhecimentos do mestre para o aluno.
No entanto, a atividade de uso do computador na disciplina curricular pode ser feita tanto para continuar transmitindo a informação para o aluno, quanto para criar condições para o aluno construir seu conhecimento por meio da criação de ambientes de aprendizagem.


Fontes: http://www.nte-jgs.rct-sc.br/valente.htm
http://gold.br.inter.net/luisinfo/infoeduc.html
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/informatica_educacao.htm
Autoria: BrunoBC

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O Profissional e o Mercado de Trabalho

Independente de qualquer área ou setor do mercado, um profissional qualificado é o desejo de qualquer empresa, pois as constantes transformações ocorridas nas utimas décadas, sobretudo no período que compreende o processo de globalização, trouxeram a necessidade de um profissional que possa acompanhar estas mudanças. E de que maneira este poderá acompanhar esses novos processos? Investindo em capital humano ou simplesmente, educação. Ou seja: um indivíduo que investe em educação, absorve maiores informações e conhecimentos acerca de uma nova técnica, do que aquele que estaciona em um determinado nível de conhecimento.

Estes avanços tecnológicos acabam demandando pessoas que saibam operar e atender os anseios de quem os contrata. Logo, o profissional de TI não está mais limitado a uma pequena área de atuação. Com a difusão de tecnologias, auxiliando setores da economia a diminuir custos e otimizar sua produção, por exemplo, este profissional poderá trabalhar em qualquer setor, desde que possua qualificações que deem suporte para que este possa operar sua função, que vai desde a criação de softwares, gerenciamento e manuntenção de programas, elaboração de projetos e relatórios.

Mas, o que o mercado de trabalho espera do profissional de TI? Eis alguns requisitos que o atual mercado de trabalho deseja:
  • Ser um bom negociador, requisito importante no momento de fechar contratos com clientes, ao deixar claro as especificações do projeto;
  • Ter uma boa comunicação Oral, inclusive a aprendizagem de novos idiomas;
  • Escrever bem;
  • Capacidade de trabalhar em equipe;
  • Saber o alinhamento do objetivo de TI às estratégias dos negócios, ou seja, saber se o software ou projeto estará atendendo os anseios dos clientes;
  • Usar e conhecer metodologias que regem o processo de desenvolvimento e;
  • Estudar conceitos de Administração, assim como marketing, contabilidade, finanças, pois o profissional terá que ter em mente que deverá relacionar a ferramenta informática com os objetivos do projeto.
De acordo com a pesquisa realizada pela Lopes & Borghis Consultores, os profissionais atuam mais em empresas fornecedoras de tecnologias (90%) e usuárias de soluções (10%). Ainda de acordo com esta pesquisa, o mercado de trabalho na área de TI mostrou-se estagnado no ano de 2004, mas deu indicios de melhora a partir de 2005; os reflexos do crescimento economico ainda não atingiu totalmente o setor de TI; a remuneração vem crescendo ao longo dos anos, inclusive com a oferta de bônus em algumas empresas e; cresce as contratações em regime de pessoas jurídicas, que alavanca ainda mais a remuneração real.

Quanto à projeções futuras no mercado de trabalho de TI, é vislumbrado um aumento do nª de vagas, visto que haverá, certamente, o aumento da procura por pessoas que saibam operar as novas tecnologias e cabe ao profissional, aperfeiçoar-se sempre, pois a velocidade com que surgem novas tecnologias, surgirá também a necessidade de entendê-las.


Fontes: Plugmasters, Baguete, RH Portal, Aprendiz
Autoria: BrunoBC


segunda-feira, 29 de junho de 2009

Tecnologia x Desemprego

Um dos grandes problemas dos dias atuais é a questão do desemprego, que pode ser mensurado pela ociosidade do capital físico, bem como pela quantidade de mão-de-obra fora do mercado de trabalho. O problema da substituição da mão-de-obra humana pela das máquinas começou nas Revoluções Industriais quando as primeiras máquinas à vapor substituiam várias pessoas de uma só vez, tal processo iniciou uma acumulação rápida de bens de capital, o que só "encorajava" a substituição do homem pela máquina. Hoje, por exemplo, uma agência bancaria, no passado, realizava suas tarefas totalmente manualmente, como saques,depósitos e etc, hoje são informatizados buscando maneiras melhores de se lidar com os dados, bem como uma solução de comunicação entre suas diversas filiais em todo o mundo. Segundo Lauro Montecarlo, em Uberlândia-MG, em 1980 existiam 20 bancos com 26 agências e 4500 funcionários, em 1990 eram 33 bancos com 61 agências e 3200 funcionários, já no ano 2000 eram 36 bancos com 92 agências e 2000 funcionários, ou seja, o número de bancos cresceu 80% e o de agências 253%, mas os empregos caíram 55%, o que mostra a troca de mão-de-obra humana pela informática.

Entretanto, a evolução tecnológica não é de todo mal, pois, se de um lado a indústria emprega cada vez menos, por outro lado o setor terciário passa cada vez mais a ser o grande empregador, haja vista que a maior parte da população está empregada nesse setor. Um exemplo que demonstra que a tecnologia pode atuar com força máxima e não causar tanto desemprego é o caso dos Estados Unidos que é uma economia altamente automatizada, não só no processo fabril mas também em todo o segmento de logística, com uma população economicamente ativa (leia-se que trabalha) superior à população total brasileira e mesmo assim o nível de desemprego é um dos mais baixos do mundo.


Fontes:
www.assespropr.org.br
www.midiaindependente.org
Autoria: Hedley

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Evolução tecnológica x Inclusão Digital

Inclusão Digital é a massificação do acesso às tecnologias da informação, de forma a permitir a inserção de toda a população no chamado "mundo virtal". Contudo , muitos pensam que esta inserção se prove simplesmente facilitando o acesso da população à ferramentas e computadores , mas, ela deve saber fazer uso das ferramentas ligadas à computação, como buscas para trabalhos, sejam eles de nivel fundamental,médio ou superior ou até capacitando jovens para o mercado de trabalho, bem como trabalhadores em práticas relacionadas com a informática, para melhorar suas condições de vida. Outro ponto muito importante da inclusão digital é o acesso a "web" por pessoas que tenham algum dipo de deficiência, um exemplo disso, são os chamados "audiobooks" que são e-books com áudio, visando o acesso a pessoas com deficiência auditiva, esse foi um passo muito importante, visto que até alguns anos atrás o acesso a pessoas com esse tipo de deficiência era quase impossível, pois eram raros os recursos de áudio visando o conhecimento acadêmico na Internet, esse é um tipo de evolução da tecnologia que facilita a inclusão digital, visto que é de baixo custo e de fácil implementação.

O Governo brasileiro tem algumas metas para acelerar essa massificação da tecnologia da informação entre as camadas mais pobres da sociedade, haja visto que ela é a que mais tem dificuldade de acesso às novas tecnologias. Dentre as principais metas previstas até 2010 neste programa, a implementação de 600 telecentros conectados e com acessibilidade representa importante ação com vista à inclusão digital. No ano de 2008, 331 projetos de inclusão digital foram empenhados, por meio de contratos de repasse via CAIXA, totalizando R$61.800.938,03. O foco do Programa reside na implementação de Centros de Acesso a Tecnologias para a Inclusão Social – CATIS, esse programa visa ampliar um outro programa do Goverdo Federal, o rograma Computador para Todos, este visando a venda de computadores a preços mais acessíveis às classes mais baixas.

Os investimentos brasileiros em tecnologia em relação ao Produto Interno Bruto(PIB), de acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia, foi de 1,46% o que é muito baixo se quisermos ter uma inclusão digital adequada aos padrões evolução tecnológica mundal, pois, infelizmente, as novas tecnologias de ponta são muito caras o que inviabiliza aos mais pobres terem a acesso, por exemplo, o acesso a redes wireless. A tecnologia cresce num ritmo espantoso, basta ver que um computador comprado há 5 anos, hoje está muito obsoleto, um exemplo são os processadores, há 5 anos ninguém pensava em processadores multicores, hoje, eles já são uma realidade, isso demonstra a velocidade com que a tecnologia cresce mundialmente, mas, infelizmente, na maioria das vezes os preços são muito altos para os padrões dos países emergentes, como o Brasil.

Fontes:
Ministério da Ciência e Tecnologia.
PIB: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Governo Federal: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Extração especial realizada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro); Governos Estaduais: Balanços Gerais dos Estados; Investimentos empresariais: Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica - 2000, 2003 e 2005 (Pintec) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - levantamento especial - e levantamentos especiais das empresas estatais federais (Siafi). Extração especial realizada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
Autoria:
Hedley

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Evolução dos Computadores no Brasil e suas questões sociais.

O Brasil importa componentes eletrônicos desde a década de 50, mas foi só no fim da década de 70 que o País veio a se “interessar “ nos computadores. O Governo nessa mesma época implementou uma lei de reserva de mercado da informática, que instituía que somente quatro empresas tinham o direito de “fabricar” componentes para computadores, uma delas era a estatal COBRA, e mais três privadas, a LABO,a SID e a EDISA. Entretanto, essa lei fez com que o Brasil ficasse muito defasado no ramo tecnológico, pois o País se tornou um mero um montador de computadores ao contrário do que se pensava, pois as empresas importavam as placas inteiras e apenas as montavam dentro de um gabinete, ou seja, o desenvolvimento tecnológico era zero.
Recentemente o Governo Federal investiu muito dinheiro para popularizar os computadores nas classes mais baixas da população, onde, mesmo com uma queda dos preços dos mesmos, ainda é considerado um investimento visto como supérfluo para essas camadas, visto que mal têm como se manter. Deram o nome de “computador popular” para esses microcomputares de baixo custo, que custam cerca de R$1400,00. Seu Sistema Operacional será o Linux, terá processador AMD Sempron 2.2Ghz ou Intel Celeron 1.8Ghz, contará com 128MB de memória RAM,CD-ROM,monitor de 15” e HD de 30GB. O BNDES irá financiar boa parte dos custos da produção desses computadores, o financiamento chega a R$34 milhões, para 56 empresas que estão credenciadas para sua produção. Esse projeto visa principalmente melhorar a qualidade de ensino em escolas públicas e também a inclusão digital da maioria dos habitantes do país.
Autoria: Luiz Prudencio

A evolução da computação de 1980 a atualidade: uma visão tecnológica e social.

Tecnologia é algo que felizmente está em constante evolução. Trás benefícios e desenvolvimento para toda a sociedade, além de drásticas mudanças na vida das pessoas quando se populariza. A computação é um exemplo de tudo isso.

A partir dos anos 80 já podemos ver, de forma muito singela, sua trajetória rumo à popularização. Os computadores eram usados principalmente por universidades, grandes empresas e por algumas pessoas ligadas à área de tecnologia. Essas máquinas já estavam em início de produção em maior escala e já possuíam um bom número de periféricos. Podemos citar os discos rígidos (com armazenamento na casa dos megabytes), os drives de disquetes de 3,5’’, monitores CRT monocromático e posteriormente colorido com suporte a 256 cores, entre outros. Sistemas operacionais em modo texto eram comuns, mas já estavam sendo produzidas as primeiras versões em modo gráfico monocromático. Versões simples de editores de textos eram usadas. A Linguagem de programação C++ é criada e começa seu domínio na indústria de computação.

Nos anos 90 nasce a World Wide Web e o desenvolvimento do HTML; os sistemas operacionais mais populares são: o Windows 3.0/3.11(no início), o Windows 95 (em meados) e o Windows 98 (no final); A Netscape Communications é fundada e lança seu primeiro Browser: o Netscape, o que tornou o acesso às paginas web muito mais simples e conseqüentemente aumentou muito o número de usuários web. Os processadores da segunda metade desta década passam a contar com as instruções MMX, o que melhorava muito o desempenho do PC em aplicações multimídia. Todas essas e mais algumas outras características fizeram com que o computador tornasse, além de uma ferramenta de trabalho, um equipamento de entretenimento e aprendizagem. Tudo isso foi crucial para o crescimento estrondoso do número de computadores por pessoa ao redor do mundo nessa década.

A partir do ano 2000 a internet já está difundida em praticamente todo o planeta. As conexões de alta velocidade, também conhecidas como “banda larga” já são comuns em países desenvolvidos. Aplicações web feitas em Action Script (Flash) e Java são onipresentes na internet. O Internet Explorer é o browser mais utilizado no início da década, porém perde, mais adiante, um pouco de sua hegemonia para seu concorrente Mozilla Firefox, um navegador que trouxe muitas inovações que facilitaram ainda mais o acesso à rede mundial. Não podemos deixar de destacar o advento das memórias Flash, que tornou possível a criação de dispositivos digitais, principalmente a câmera digital e o mp3 player. Uma grande outra inovação foram os padrões sem fio de transmissão de dados; o Infravermelho e depois o Bluetooth são utilizados principalmente em celulares; Já para criar redes entre computadores o IEEE 802.11, também conhecido por Wi-Fi (Wireless Fidelity), começou com o padrão 802.11a, depois o 802.11 b, 802.11 g e por último, 802.11 n; para conexão à internet temos um novo padrão: o 3G.
Autoria: Luiz Prudencio