domingo, 30 de agosto de 2009

Ética Profissional

Ética Profissional e a Internet:

Há alguns anos a ética profissional vem sendo levada bem mais a sério nas empresas. Não podemos negar que o exemplo veio de fora, tanto das multinacionais quanto das organizações que têm maior contato com instituições estrangeiras. Esse tipo de mudança de comportamento influenciou até mesmo na mediação dos advogados em casos de assédio moral e, mais recentemente, de quebra de sigilo dos computadores utilizados por pessoas sob suspeita.

Cada vez menos profissionais acreditam que suas ações não influenciam na performance das empresas. E cada vez mais eles estão errados. Basta analisarmos quantas perdas as empresas ainda enfrentam por causa da gestão ineficiente do acesso à internet. Antes disso, por causa da falta de ética profissional no que se refere à navegação na web.

Não podemos negar que geralmente o problema tem início no próprio código de conduta das empresas, que não determina claramente o que os funcionários e colaboradores podem ou não acessar durante o horário de expediente. Algumas organizações, principalmente as que contam com suporte terceirizado, chegam a bloquear o acesso das máquinas a sites de relacionamento, como Orkut e MSN. Mas isso só não é nem de longe suficiente para garantir que nenhum hacker invada o sistema e se aproprie dos dados pessoais do usuário e, pior ainda, da empresa.

De acordo com pesquisa do Ibope/NetRatings, o brasileiro é o campeão de acessos à internet, estando à frente de franceses, britânicos, americanos e japoneses. Esse é o tipo de recorde que apresenta um lado bom e outro ruim. Bom do ponto de vista da interação tecnológica, por exemplo, e ruim em relação aos riscos que isso representa. Principalmente, porque mais de 43 milhões de usuários não acessam a net só de suas casas, mas também do ambiente de trabalho.

Sites de relacionamento, blogs, fóruns... As pessoas muitas vezes não percebem que vão deixando rastros comprometedores por onde passam. Quantas empresas já não mandaram embora um funcionário depois de encontrar informações confidenciais circulando em comentários deixados em blogs e ambientes de discussão? E quantas pessoas deixaram de ser contratadas por causa de uma consulta simples ao seu perfil postado no Orkut?

Certamente, ainda há muito que ser discutido sobre ética profissional e segurança tanto da empresa quanto de seus colaboradores. Mas, diante de riscos tão ‘visíveis’ como os apresentados aqui, não demorará muito para que algumas cláusulas a mais venham tomar parte das normas de conduta das organizações. Do ponto de vista técnico, inclusive, será um grande passo a ser dado.

A Ética e a Pirataria:

Habitualmente, existe uma opinião muita negativa sobre a pirataria, segundo a qual esta seria uma forma de exploração comercial de obras protegidas por copyright como por exemplo, vender cópias de DVDs abaixo do preço, fotocopiar livros, etc.

Muitos julgam a pirataria como algo puramente danoso e além de tudo, criminoso; mas não é bem assim, ela é também necessária e até benéfica nos países em desenvolvimento onde existe uma brecha entre as pessoas que têm acesso a bens de cultura e conhecimento e aqueles que não dispõem dos recursos necessários para tal. Muita desta pirataria permite que um grande número de pessoas possa participar na cultura e no conhecimento, dos quais de outra forma seriam excluídos.

Em geral, argumenta-se que isto é mau para a economia porque as companhias perdem dinheiro e o Estado perde grandes somas que seriam cobradas em impostos. Mas o fato é que este argumento baseia-se em pressupostos econômicos falaciosos, sendo o principal o de que cada bem pirateado é uma venda perdida, o que na maioria dos casos não é verdade, porque a pessoa nunca o teria comprado se não existisse uma cópia pirata.

Isso também depende da perspectiva com que olhamos a economia. Todo o circuito da pirataria cria economias locais bastante dinâmicas. Gera emprego, permite a transferência de tecnologia, possibilita o surgimento de inovações locais. Se olharmos o fenômeno de um ponto de vista de uma economia global da informação, onde somos uma multinacional que controla os direitos de um filme ou de uma música, aí sim, é mau para a economia. Mas se estivermos interessados no desenvolvimento das economias locais, bem como da inovação local, diria que é algo positivo para a economia.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org
http://remixtures.com
http://www.webartigos.com
http://www.clicrbs.com.br

Autoria: Luiz Prudencio

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ética, Moral e Justiça

Descrevendo de forma simples e leiga, moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, tradição cultural etc; ética é o julgamento da validade das morais - a ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade; e por último, justiça é o principio básico de um acordo, baseados em regras igualitárias, que objetiva manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal, por meio das leis, ou na sua aplicação a casos específicos, ou seja, litígio.

Algumas características da ética:

- Principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade.

- Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc, a humanidade já teria se fragmentado completamente.

- Ethos: ética em grego. Designa a morada humana. Significa tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma morada saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda.

Exemplos concretos de comportamento ético:

1. Comportamento profissional e relações humanas: moral de atitudes e não atos morais.
a) Relação entre alunos, professores, funcionários técnico-administrativos, externos (fornecedores, terceirizados etc).
b) Coerência entre teoria e prática: o que se faz não pode ser diferente do que se vive. - Ação mecânica versus liberdade.

2. Preservação da natureza: uso de descartáveis, energia elétrica, reciclagem de lixo, campanhas ambientais etc.

Ética profissional

Entre as várias ações desenvolvidas pelo ser humano de qualquer época, tem-se a ação produtiva de bens materiais e serviços, a que modernamente chamamos atividade profissional. O desenvolvimento e a expansão da atividade profissional durante os últimos dois séculos gerou a necessidade de organização do trabalho.

Ética profissional é a reflexão sobre a atividade produtiva, para dali extrair o conjunto excelente de ações, relativas ao modo de produção. Atividade produtiva tem hábitos e costumes próprios; tem também acordos que asseguram a producão de justiça mínima no decorrer de seu exercício e constituem, ambos, o objeto da ética profissional. Enfim, tudo o que se disse sobre moral, lei e ética no âmbito geral da atividade humana aplica-se ao âmbito particular da atividade produtiva.

Salvo melhor juízo, é, inclusive, questionável o valor pedagógico da expressão "código de ética", como equivalente ao conteúdo da ética profissional, como comumente utilizada. É uma expressão que corresponde ao momento de interpretação positivista da produção humana, que acaba por reduzir a ética ao simples cumprimento das leis. Aquilo a que se dá o nome de código de ética é, na verdade, um aparato legal. São as leis que regulamentam o exercício profissional, colocando-as inclusive sob a égide de instituições corporativas de trabalho e prevendo penalidades específicas para transgressores, que, afinal, são características típicas de legislação.

Daí também a impropriedade de expressões comuns como "falta de ética", "anti-ético", etc. Por exemplo, caluniar a atividade profissional ou a pessoa de um colega de profissão, não é, a rigor, anti-ético. É ilegal, tanto conforme o Código de Direito Civil Brasileiro, quanto pelas normas que regem as atividades de várias profissões. Tirar propositadamente a clientela de outrem não é falta de ética, mas concorrência desleal, outro delito grave com penalidades previstas e explícitas.

Estaríamos, ao contrário, acertadamente classificando como anti-éticas ou desprovidas de ética aquelas ações que de alguma forma impeçam o exercício da atividade ética, tais como a manutenção da ignorância, o desestímulo ao questionamento, além daquelas que, propositadamente, não criam condições de crescimento humano.

Moral

Segundo Aurélio Buarque de Holanda, o termo moral é derivado do latim morale, que significa relativo aos costumes. Pode ser definido também como a aquisição do modo de ser conseguido pela apropriação ou por níveis de apropriação, onde se encontram o caráter, os sentimentos e os costumes. Em alguns dicionários define-se a moral como: os conjuntos de regras, costumes e prescrições a respeito de comportamentos e condutas, que podem ser consideradas válidas, éticas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada, estabelecidas e aceitas pelas comunidades humanas durante determinados períodos de tempo.

Portanto, o termo moral significa tudo o que se submete a todo valor onde devem predominar na conduta do ser humano as tendências mais convenientes ao desenvolvimento da vida individual e social, cujas aptidões constituem o chamado sentido moral dos indivíduos.

Para o Direito Moral é um conjunto de regras no convivio. O seu campo de aplicação é maior do que o campo do Direito. Nem todas as regras Morais são regras juridicas. O campo da moral é mais amplo. A semelhança que o Direito tem com a Moral é que ambas são formas de controle social.

Moral e Lei: diferenças e semelhanças

Oriundas das mesmas necessidades, lei o moral assemelham-se e, ao mesmo tempo, guardam entre si diferenças importantes. São, por um lado, semelhantes porque:

- Lei e moral são ambas instrumentos de justiça;

- Lei e moral são humanas, pois originam-se das necessidades humanas;

- Lei e moral são históricas, pois são estabelecidos a partir de necessidades historicamente despertadas;

- Lei e moral são sociais, pois se apresentam como forma de organização da convivência humana;

- Lei e moral são questionáveis, pois valem somente enquanto capazes de promover o bem do homem;

- Lei e moral dependem de instituições sociais que cuidem de sua preservação.

Diferenciam-se, por outro lado, especialmente porque:

- A moral é um instrumento informal de justiça; a lei é um instrumento formal, escrito e promulgado;

- A moral apresenta-se com possibilidades de variações no âmbito de um mesmo grupo; a lei apresenta-se como sistema jurídico único para um grupo, passível apenas de interpretações variáveis;

- A moral, ao ser rejeitada por um indivíduo, provoca apenas a equivalente rejeição do grupo e o eventual mal-estar típico ao transgressor; a lei, ao ser rejeitada e transgredida, impõe penalidades concretas ao transgressor;

- A moral é indicada como conteúdo bom ou mau a ser escolhido pelos indivíduos do grupo; a lei é imposta para o cumprimento obrigatório de todos os indivíduos do grupo.

Justiça

Segundo Aristóteles, o termo justiça denota, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Assim, justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido estrito) quanto aquele que realiza a igualdade (justiça em sentido universal).

A justiça implica, também, em alteridade. Uma vez que justiça equivale a igualdade, e que igualdade é um conceito relacional (ou seja, diferentemente da liberdade, a igualdade sempre refere-se a um outro, como podemos constatar da falta de sentido na frase "João é igual" se comparada à frase "João é livre"), é impossível, segundo Aristóteles e Santo Tomás de Aquino praticar uma injustiça contra si mesmo. Apenas em sentido metafórico poderíamos falar em injustiça contra si, mas, nesse caso, o termo injustiça pode mais adequadamente ser substituído por um outro vício do caráter.

Concluímos então que essas três (ética, moral e justiça) se complementam e se completam, ou seja, para se ter plenamente qualquer uma das três é necessário o exercício das outras duas.




Fontes:

http://www.humanas.unisinos.br
http://pt.wikipedia.org
http://www.mailxmail.com
http://justicaetica902.wordpress.com/


Autoria: Luiz Prudencio

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ética: etimologia e conceito

A palavra ética surgiu do grego "ethos", sendo traduzida para o latim como "morale",ambas carregando o mesmo significado: conjunto de condutas, aspectos relativos aos costumes. Importante notar que as duas palavras têm praticamente o mesmo significado apesar de serem diferentes visto em um processo de inter-relação complementar.
Sócrates foi o primeiro filósofo a pensar no conceito abstrato do que é ética, porém foi Platão que deu uma introdução a definição sistemática do termo, sendo concretizada com Aristóteles. A filosofia platônica diz que: "a ética como uma qualidade do sábio, pois apenas pelo conhecimento se chega a razão e ao controle das iras e desejos, logo, a ser éticos (PLATÃO, 1967). Destarte, ser ético em Platão (1950) exige como pressuposto basilar o controle dos sentimentos e desejos (expressos majoritariamente pelos anseios corpóreos), ou seja, não se é ético no sistema platônico sem o controle e a submissão corpórea ao reino das idéias. Aqui o corpo não passa de um recipiente no qual se deposita o verdadeiro maná dos humanos, sua alma, sempre superior a carne". Platão também narrou um mito, a conversa entre Protágoras e Zeus, em que o deus grego para compensar os defeitos da humanidade, lhes deu senso ético.
Aristóteles dizia que a principal função da ética está em delimitar o bom e o ruim para o homem, sendo que a dualidade corpo-mente se arquiteta como o principio basilar de seu sistema teórico. E segundo Aristóteles também, as ações do homem tendem para o bem materializado na elevação do pensamento e escravização do corpo a alma.
Porém, a definição de ética de Aristóteles era puramente filosófica, abstrata, e era inalcansável para a maioria da população "ignorante". E por isso o povo foi buscar a ética na religião. Desde então o conceito de ética ficou atrelado ao religioso.
Só com Protágoras, um sofista da antiguidade grega, separar a ética da religão, a ele se atribui a frase: "O homem é a medida de todas as coisas, das reais enquanto são e das não reais enquanto não são.". Para Protágoras, os fundamentos de um sistema ético dispensam os deuses e qualquer força metafísica, estranha ao mundo percebido pelos sentidos, entretanto, ainda assim o conceito de ética/moral ainda está fortemente ligado a religião. Por exemplo, podemos citar Dostoievisky: se Deus não existe tudo está permitido, logo, qualquer noção de liberdade, democracia, progresso ou igualdade é jogada por terra. Vale apenas o aqui e agora, vive-se para o presente, morre-se também por ele.
Epicuro, outro filósofo, deu outra definição para ética, ele dizia que a felicidade se encontra no prazer moderado,no equilíbrio racional entre as paixões e sua satisfação, fundando assim o hedonismo.
Já os estóicos, após a morte de Aristóteles, a filosofia estóica tem como base a felicidade, assim como Epicuro.
Muitos anos mais tarde,Santo Agostinho procurou conciliar os ensinamentos de Jesus e a racionalidade metafísica dos pensadores gregos, sendo que a reflexão sobre o bem e o mal tomaram boa parte de seus estudos teóricos e filosóficos. Para Agostinho (1968), a história humana é a história da redenção, tal como colocavam os estóicos, tendendo para a realização do bem e da felicidade de maneira plena e tendo por objetivo final a caminhada rumo a Deus.
No período Renascentista, surge outro nome "de peso", Maquiavel. Ele revolucionou o conceito de ética uma vez que promove a independência da política em relação à moral, cuja máxima residia em tirar o máximo proveito possível de determinada situação. Neste universo os fins justificam os meios, sendo que o propósito do homem não era ser bom, mas alcançar a felicidade e o poder a qualquer custo, mesmo que este custo passasse às vezes pelo aniquilamento da diferença, do outro. Nesse mesmo período surgem vários filósofos como Hobbes, por exemplo. Este dizia que o homem era essencialmente mau,precisando de um sistema coercitivo material e espiritual para controlar seus impulsos. Logo, a ética de Hobbes (1998) tinha como única função o controle e o policiamento dos homens a fim de que estes não se digladiassem por quaisquer motivos fúteis.
No período Iluminista, surge outro grande filósofo: Kant. Ele dizia que: os seres humanos devem ser encarados como fins e não meios para o alcance de determinados interesses. Em suas palavras (1997, p.15): “por natureza somos egoístas, ambiciosos, agressivos, destrutivos, cruéis ávidos de prazeres que nunca nos saciam e pelos quais matamos, mentimos ,roubamos, et.”, e, por isso, a necessidade premente de uma ética que estabeleça um conjunto de valores que condicione os seres humanos favoravelmente a existência da própria coletividade. Para Kant (1980) nós deveríamos nos submeter ao dever, cuja principal função reside em controlar nossos instintos.
Daí passamo a Karl Marx, que nega a ética em qualquer plano de constituição classista. Ele e Engels viam na ética de seu tempo uma ferramenta para manipular o povo, afirmando assim os valores burgueses. Apesar de Marx pouco citar a ética e a moral em seus textos, é bom destacar que ele desnaturalizou a idéia das mesmas. De acordo com Marx (1996) a história humana caminharia rumo a uma maior humanização e libertação do homem perante a realidade natural, sendo que as transformações em seu modus operandi conduzir-nos-ia dialeticamente a este caminho. E exatamente devido a este elemento, Marx, que concebia a ética em um plano subjetivo, a considerava como irrelevante para a transformação da sociedade.
Após Marx, Nietsche também desempenhou alguns pensamentos filosóficos sobre a idéia de ética e moral, rejeitando uma visão moralista de mundo e colocando-a num plano terrestre do presente, sendo que o mais importante passa a ser o que acontece agora, futuro e passado pouco dizem respeito à ética ou a moral. Novamente a matéria volta a ficar submisso ao espírito já que pensar é visto como um processo de submissão do corpo ao pensamento, contudo, paradoxalmente, atribui os valores éticos ao campo das emoções e não da razão, sendo que o homem ético pode ser definido como aquele que não reprime seus instintos, desejos e emoções, mas os concretiza em atos libertários.
Freud (1978) também deu sua contribuição ao desenvolvimento do tema ao tratar sobre temas considerados tabus na sociedade. O desejo sexual infantil, a descoberta da esfera do inconsciente, o complexo de Édipo e a delimitação de um tripé arquitetural na coordenação das volições humanas (id, ego e superego), colocaram de pernas para o ar muito do que anteriormente sabíamos sobre a ontogênese e o desenvolvimento dos seres humanos considerados sob uma perspectiva sócio-biológica, fato que exerce uma profunda modificação principalmente na forma com que os adultos passaram a interpretar as crianças.
Foucault,um filósofo já contemporâneo,diz que em termos epistemológicos sobre a ética se ancora nos escritos de Kant (1980), traz consigo a importância da alteridade para pensarmos sobre a moral. Para o referido autor (2001), nenhum valor pode ser considerado bom ou ruim sem a refração pelo seu oposto constituinte. A diferença é um valor caro à Foucault (2001), sendo que inúmeros padrões consagrados pela aristocracia e burguesia são redimensionadas após as análises do filósofo francês, tais como a questão da loucura, dos padrões homo e heterossexuais, da beleza, do poder, do corpo, dentre outros.
Já em Gramsci (1981), Habermas (1989) e Sartre (1977) podemos notar determinada continuação, guardadas as respectivas proporções, de uma linha de pensamento cujas raízes estão fincadas em Marx. Gramsci (1981) se destaca por sua práxis filosófica, Habermas (1989) por sua dialógica comunicativa e Sartre (1977) pelo seu existencialismo marxista, sendo que todos têm como pressuposto basilar a necessidade da construção de uma nova sociedade, ainda que por caminhos diferentes, e a premência na crítica aos valores não democráticos estabelecidos pelo sistema capitalista de produção.





Referências:
http://www.maurolaruccia.adm.br/trabalhos/etica.htm
http://www.asmayr.pro.br/textos/historiadaetica.php
http://www.webartigos.com/articles/5620/1/a-definicao-de-etica-e-os-seus-conceitos-estruturais/pagina1.html
http://professoredirblog.blogspot.com/2009/08/filosofia-etica-ao-longo-da-historia-1.html

Autoria:

Hedley Luna